Artigos Reconhecimentos

Exposição solar e privacidade no interior de cada lote

Numa zona residencial de Cascais nascem dois edifícios de habitação multifamiliar compostos por sete pisos que distribuem 40 frações autónomas com tipologias variadas.

A implantação dos edifícios procurou tirar o melhor partido da orientação e exposição solar, promovendo a privacidade das vistas e conforto visual dos espaços interiores, orientando a expressão dos vãos para esta finalidade. Os edifícios que compõem o conjunto, embora em lotes distintos e diferentes em área e volumetria, partilham desta vontade de orientar as vistas para Sul/ Sudeste, que se materializa no desenho de um conjunto de planos verticais oblíquos que variam de dimensão nos diversos pisos. Os vãos deixam-se interromper por lajes em betão aparente, num jogo rítmico de luz e sombra que imprime aos volumes uma materialidade muito particular, com especial expressão nas fachadas laterais. A tardoz, os vãos são mais estreitos e discretos, pontuados pelo recuo das varandas.

Embora se tratem de edifícios com altura e área de implantação considerável, surgem-nos com alguma leveza por conta do vazamento dos pisos térreos e recuo dos últimos pisos.

Para este sentimento de leveza vêm ainda contrubuir os espaços exteriores comuns, onde os espaços ajardinados se articulam com caminhos pedonais e a vegetação assume um papel dominante e modelador da relação com a envolvente.

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Numa zona residencial de Cascais nascem dois edifícios de habitação multifamiliar compostos por sete pisos que distribuem 40 frações autónomas com tipologias variadas.

A implantação dos edifícios procurou tirar o melhor partido da orientação e exposição solar, promovendo a privacidade das vistas e conforto visual dos espaços interiores, orientando a expressão dos vãos para esta finalidade. Os edifícios que compõem o conjunto, embora em lotes distintos e diferentes em área e volumetria, partilham desta vontade de orientar as vistas para Sul/ Sudeste, que se materializa no desenho de um conjunto de planos verticais oblíquos que variam de dimensão nos diversos pisos. Os vãos deixam-se interromper por lajes em betão aparente, num jogo rítmico de luz e sombra que imprime aos volumes uma materialidade muito particular, com especial expressão nas fachadas laterais. A tardoz, os vãos são mais estreitos e discretos, pontuados pelo recuo das varandas.

Embora se tratem de edifícios com altura e área de implantação considerável, surgem-nos com alguma leveza por conta do vazamento dos pisos térreos e recuo dos últimos pisos.

Para este sentimento de leveza vêm ainda contrubuir os espaços exteriores comuns, onde os espaços ajardinados se articulam com caminhos pedonais e a vegetação assume um papel dominante e modelador da relação com a envolvente.