Artigos Reconhecimentos

Permitir que duas gerações vivessem em conjunto

O projeto nasce da vontade de renovar uma habitação secundária de um casal, em Lisboa, adaptando-a às mesmas vivências e funcionalidades da sua casa nova-iorquina. Havia também o desejo de permitir que duas gerações, os clientes e os seus filhos adolescentes, vivessem em conjunto, ao mesmo tempo que a privacidade e independência de cada um era garantida.

O processo começou com alguns estudos sobre a redistribuição dos espaços, melhorando significativamente as suas condições espaciais e de habitabilidade, resultando numa casa com dois núcleos familiares, cada um dos quais capaz de manter a sua intimidade. O projeto Légua da Póvoa permitiu também criar uma melhor interação entre a área privada e a área social, em que os espaços de convívio familiar – abertos e permeáveis entre si – formam o núcleo central da habitação.

Os tons escolhidos servem como pano de fundo para a coleção de arte/escultura dos futuros moradores, com uma paleta monocromática em toda a sua extensão sem pretensão de domínio do espaço. A madeira de carvalho, mármore e vidro, adicionam os pormenores necessários à criação de uma atmosfera cuidada. Já a cozinha, em tons escuros, pode permanecer escondida quando não estiver em uso. Os seus painéis móveis unem-se para separar esta zona do amplo espaço social. A fachada apresenta um conjunto de aberturas rítmicas, a Sul, Nascente e Poente, proporcionando extensa luz natural e um cenário singular para as áreas interiores. Sazonalmente transformado pelas vistas panorâmicas, uma combinação acolhedora para segunda residência, cria-se uma ligação orgânica com o tecido urbano envolvente.

A par do projeto de arquitetura, fomos também responsáveis por alguns dos projetos de engenharia.

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O projeto nasce da vontade de renovar uma habitação secundária de um casal, em Lisboa, adaptando-a às mesmas vivências e funcionalidades da sua casa nova-iorquina. Havia também o desejo de permitir que duas gerações, os clientes e os seus filhos adolescentes, vivessem em conjunto, ao mesmo tempo que a privacidade e independência de cada um era garantida.

O processo começou com alguns estudos sobre a redistribuição dos espaços, melhorando significativamente as suas condições espaciais e de habitabilidade, resultando numa casa com dois núcleos familiares, cada um dos quais capaz de manter a sua intimidade. O projeto Légua da Póvoa permitiu também criar uma melhor interação entre a área privada e a área social, em que os espaços de convívio familiar – abertos e permeáveis entre si – formam o núcleo central da habitação.

Os tons escolhidos servem como pano de fundo para a coleção de arte/escultura dos futuros moradores, com uma paleta monocromática em toda a sua extensão sem pretensão de domínio do espaço. A madeira de carvalho, mármore e vidro, adicionam os pormenores necessários à criação de uma atmosfera cuidada. Já a cozinha, em tons escuros, pode permanecer escondida quando não estiver em uso. Os seus painéis móveis unem-se para separar esta zona do amplo espaço social. A fachada apresenta um conjunto de aberturas rítmicas, a Sul, Nascente e Poente, proporcionando extensa luz natural e um cenário singular para as áreas interiores. Sazonalmente transformado pelas vistas panorâmicas, uma combinação acolhedora para segunda residência, cria-se uma ligação orgânica com o tecido urbano envolvente.

A par do projeto de arquitetura, fomos também responsáveis por alguns dos projetos de engenharia.