Prazeres 37
Um refúgio escondido em Lisboa

Uma das principais preocupações do desenho foi a de promover uma massa que volumetricamente se apresentasse como elemento anónimo, enterrado.
A casa desenvolve-se em dois níveis, refletindo a adaptação à topografia e definindo a relação com a construção na parcela fronteira. Uma das principais preocupações do desenho foi a de promover uma massa que volumetricamente se apresentasse como elemento anónimo, enterrado, que desaparecesse no território confundindo-se com o manto verde existente. Adaptando-se às cotas existentes, o programa materializa-se em duas partes. O núcleo superior é composto pelas áreas comuns. A zona de estar, de jantar e a cozinha são contínuas e a sensação de estar ao ar livre é realçada por grandes planos envidraçados. Na ala inferior, são desenhadas cinco suítes - uma delas independente - que se debruçam sobre o jardim e piscina.


Localização, Lisboa, Portugal
Cliente, Privado
Área, 232 m2
Fase, Construído
Ano, 2018 - 2022
Arquitetura, Fragmentos
Especialidades, Fragmentos Engenharia, GLFV
Fiscalização, Fragmentos Engenharia
Arquitetura paisagista, Polen Land Design
Construtora, Socifago
Medições, Coopas
Fotografia, Ivo Tavares
Filme, Building Pictures
Para mais detalhes, Pinterest
Em termos funcionais, as casas Prazeres 37 e Possidónio da Silva 37 (antigo edifício devoluto acima referido) encontram-se ligadas entre si através de uma zona de comunicação composta por átrio de entrada, acessos e estacionamento. O ponto de encontro entre as duas parcelas é feito no exterior.


Transversal a toda a intervenção foi o cuidado em manter a privacidade dos habitantes por isso, embora contíguas entre si, foram desenhadas barreiras visuais naturais que enquadrassem as duas tipologias e lhes dessem o protagonismo necessário nos núcleos em que se encontram.


