Prazeres 37
Um refúgio escondido em Lisboa
Uma das principais preocupações do desenho foi a de promover uma massa que volumetricamente se apresentasse como elemento anónimo, enterrado.
A casa desenvolve-se em dois níveis, refletindo a adaptação à topografia e definindo a relação com a construção na parcela fronteira. Uma das principais preocupações do desenho foi a de promover uma massa que volumetricamente se apresentasse como elemento anónimo, enterrado, que desaparecesse no território confundindo-se com o manto verde existente. Adaptando-se às cotas existentes, o programa materializa-se em duas partes. O núcleo superior é composto pelas áreas comuns. A zona de estar, de jantar e a cozinha são contínuas e a sensação de estar ao ar livre é realçada por grandes planos envidraçados. Na ala inferior, são desenhadas cinco suítes - uma delas independente - que se debruçam sobre o jardim e piscina.
Localização, Lisboa, Portugal
Cliente, Privado
Área, 232 m2
Fase, Construído
Ano, 2018 - 2022
Arquitetura, António de Sousa Coutinho, Fernando Flora, Pedro Silva Lopes (in-house)
Especialidades, João Paulo Branco (in-house), GLFV
Fiscalização, João Paulo Branco (in-house)
Construtora, Socifago
Medições, Coopas
Arquitetura paisagista, Polen Land Design
Fotografia, Ivo Tavares Studio
Filme, Building Pictures
Para mais detalhes, Pinterest
Em termos funcionais, as casas Prazeres 37 e Possidónio da Silva 37 (antigo edifício devoluto acima referido) encontram-se ligadas entre si através de uma zona de comunicação composta por átrio de entrada, acessos e estacionamento. O ponto de encontro entre as duas parcelas é feito no exterior.
Transversal a toda a intervenção foi o cuidado em manter a privacidade dos habitantes por isso, embora contíguas entre si, foram desenhadas barreiras visuais naturais que enquadrassem as duas tipologias e lhes dessem o protagonismo necessário nos núcleos em que se encontram.