30º ANIVERSÁRIO FRAGMENTOS
17.10
Quinta-feira
16H30 18H30

Mesa-redonda I

RENOVAÇÃO

Na academia e no atelier, há que olhar com uma certa urgência e antecipar os desafios que se desenham num futuro não muito distante. Duas vozes com diferentes perspetivas para a responsabilização do arquiteto na criação de futuros melhores e mais justos.

Filipa Serpa é arquiteta, investigadora no Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design e professora associada na Faculdade de Arquitetura da ULisboa. Tem desenvolvido investigação no âmbito das políticas, programas e projetos de habitação pública com foco também no habitat. Coordenou a pós-graduação em Inovação em Habitação e esteve como Vice-Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.

Taba Rasti é arquiteta e Senior Partner e co-diretora do atelier Foster + Partners, Madrid. Com mais de 20 anos de experiência, o seu trabalho foca-se na reabilitação de edifícios históricos e na pesquisa e implementação de soluções sustentáveis para o futuro dos edifícios e das cidades.

18H15 19H45

Mesa-redonda II

INCORPORAÇÃO

Em 1826 Niépce capta a vista da janela de sua casa em Saint-Lop-de-Varenees. Aquela que viria a ser considerada a primeira fotografia da história é, de facto, uma fotografia de arquitetura. A fotografia isola, interpreta, cria valor. Dois arquitetos tornados fotógrafos discutem a relação do objeto com a sua representação.

Rasmus Hjortshøj é um arquiteto, fotógrafo e investigador dinamarquês. O seu trabalho explora a relação entre arquitetura e o território, com especial foco nas áreas costeiras. Fundou o projeto COAST, um projeto de investigação multidisciplinar que lança colaborações entre a academia, a fotografia e a arquitetura.

Francisco Nogueira licenciou-se em arquitetura em 2008 e começou, no mesmo ano, a trabalhar como fotógrafo. O seu trabalho foca-se em arquitetura, interiores e paisagens artificiais. Publicou dois livros de fotografia e, em 2018, apresentou a sua primeira exposição individual, Man, Made na Artroom em Lisboa.

24.10
Quinta-feira
16H30 17H00

Conversa

DO FRAGMENTOS PARA LISBOA

O 30º aniversário é um marco na vida do Fragmentos e, como tal, queremos deixar uma marca de agradecimento na cidade que nos acolheu e viu crescer. O que significa oferecer a Lisboa e aos aos seus habitantes uma peça para ser usufruída e aproveitada? Quais são as necessidades da cidade e de que forma é que iniciativas como esta podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos lisboetas?

Nuno Morais é arquiteto e consultor especializado em urbanismo. Com uma carreira marcada por 28 anos de serviço na Câmara Municipal de Lisboa, onde exerceu funções de dirigente em áreas-chave da reabilitação urbana e do urbanismo. Atuou como Diretor da Unidade de Intervenção do Centro Histórico, Diretor do Departamento de Reabilitação Urbana e Diretor do Departamento de Licenciamento Urbano, desempenhando um papel crucial na transformação e revitalização da cidade. A sua experiência deixou uma marca significativa em diversas fases estratégicas da requalificação urbana de Lisboa.

Maria do Rosário Jacinto é arquiteta associada do Fragmentos. Licenciada em Arquitetura de Gestão Urbanística pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2007). Colaborou com o atelier 3XN, em Copenhaga, e com os GSS Arquitetos. Em 2013 cria o projeto Moid, my own idea, e, no mesmo ano, junta-se à equipa do Fragmentos. Em 2018 torna-se arquiteta associada e assume o pelouro da Comunicação. É professora de Projeto em Urbanismo na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

Miguel Martins Santos é arquiteto e um dos sócios fundadores do Fragmentos. Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (1994). Nos primeiros anos do seu percurso profissional, colabora com os ateliers Ruy Jervis d’Athouguia, PMC Arquitetos e Carvalheira Arquitetos. A par da sua atividade profissional, é membro do conselho de direção da Guilherme Cossoul, sócio fundador da Companhia de Teatro Mínimo, e encenador e ator do grupo de teatro altaCena.

17H30 19H00

Mesa redonda III

CRIAÇÃO

Do ato criativo à criação de um atelier, dois ateliers com diferentes experiências e em diferentes fases do seu percurso, partilham as suas ideias sobre os desafios de se conjugar criatividade e negócio.

João de Oliveira Ribeiro e Diogo Menéres Pimentel são os fundadores dos CO.RP Arquitetos, um atelier de arquitetura baseado em Lisboa. Descrevem a metodologia de trabalho do atelier como um equilíbrio entre o idealismo e a realidade através de um olhar crítico que permite ver realidades ainda por descobrir.

O Fragmentos nasce em 1994 pela mão de três amigos arquitetos com muita vontade de projetar em conjunto. Hoje, a Duarte Pinto-Coelho, Marcus Cerdeira, Miguel Martins Santos e Pedro Silva Lopes, junta-se uma equipa de mais de 60 pessoas. Com uma abordagem holística, centrada nas pessoas e na sustentabilidade, o Fragmentos conta a sua história não apenas através dos projetos que desenvolve com diferentes escalas e geografias, mas pela força das relações que construiu ao longo das últimas três décadas.

30.10
Quarta-feira
19H30 21H00

Lançamento do livro

1994-2024

Este livro nasce de um exercício introspetivo consciente, de uma vontade de pensar na posição de arquiteto, que se desdobra noutras tantas. Fomos e somos, tantas vezes, psicólogos, poetas, arqueólogos, amigos. E é essa a nossa fundação e o que está por detrás de tudo. E por isso, aqui, os projetos que fomos fazendo constituem pontos de partida e não de chegada. Não consubstanciam um fim em si mesmos, mas dão-nos, pelo contrário, pistas do que somos e fomos sendo nestas várias fases da nossa vida, nas várias vidas que fomos vivendo. Cada projeto deixa ver algo do que está por trás e que transparece numa cronologia que, coincidentemente ou não, se desdobra quase naturalmente em três décadas.

Eventos com entrada gratuita mediante inscrição prévia.