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A mais recente edição da ArchiNews faz o foco na obra do Fragmentos. Uma publicação que se configura como um exercício de memória e de reconhecimento, porque cada projeto é também o retrato de uma fase, de uma ideia, de uma equipa. E porque desenhar, para nós, também é deixar rasto, na cidade, no território e nas pessoas com quem nos cruzamos ao longo do caminho. Mas, mais do que olhar para o que passou, esta monografia projeta o que está por vir.

Nobilus, em Vilamoura, é um projeto de habitação multifamiliar cuja estrutura em CLT (Cross-Laminated Timber) que representa mais do que uma solução construtiva — traduz uma mudança real na forma de pensar e de fazer arquitetura. Teresa Barbosa, arquiteta associada responsável pelo projeto, e Alexandre Fontinhas, Norfin, revelam as suas perspetivas, complementares, deste processo, em curso, que, ao longo do tempo, se foi transformando.

Maria do Rosário Jacinto entra no Fragmentos em 2013 mas a sua relação com o atelier começa muito antes, com alguns projetos esporádicos e uma amizade que vai florescendo. Em 2016, assume as funções de coordenadora de projeto e, em 2018, torna-se arquiteta associada. Em 2025 é anunciada como uma das novas sócias do atelier.

Fernando Flora junta-se à equipa do Fragmentos em 2003 para o que seria uma colaboração esporádica. Passados mais de 20 anos, Fernando continua no atelier, torna-se coordenador de equipa e, mais tarde, arquiteto associado. Em 2025 é anunciado como um dos novos sócios do atelier.

Um dos projetos de reabilitação mais marcantes dos últimos anos, não só pela sua dimensão, mas também pelos desafios que trouxe, é a reabilitação e conversão de um palácio no Campo das Cebolas. Miguel Martins Santos esteve à conversa com Diana Nigra sobre os principais desafios deste projeto tão peculiar que viria a durar um total de oito anos.

Projetar é sempre transformar – partir de algo que pode ser um desejo, uma vontade, um terreno e as suas condicionantes ou mesmo uma pré-existência. Podemos então dizer que os arquitetos fazem mundo? Tem em mãos ferramentas que permitem mudá-lo?

Miguel Martins Santos, arquiteto e um dos sócios do Fragmentos e Pepe Rapazote, ator, são amigos de longa data. Em comum têm um curso de arquitetura e uma paixão pelo teatro.

O valor de um projeto de arquitetura não é facilmente quantificável e, muitas vezes, vai para além de mera uma definição de honorários. O que entra em linha de conta? Como atribuir o valor de um projeto? E como garantir que esse projeto acrescenta, cria valor?

Dispersas entre elementos naturais, as villas criam uma leitura visual de impacto reduzido, fazendo prevalecer a paisagem sobre as áreas construídas. A integração dos volumes na paisagem e a preservação da identidade local é a linha orientadora de todo o projeto.

Quais são as valências (ou poderes) que desenvolvemos na prática da arquitetura e de que forma se manifestam no nosso dia-a-dia? No décimo artigo da série Doze meses, doze temas, Jorge Ferreira e Rita Costa mostram de que forma é que o “cérebro de arquiteto” molda a visão do mundo e ajuda a enfrentar alguns desafios do quotidiano.

A arquitetura muda as vidas das pessoas, o território, tem um impacto claro e efetivo em tudo o que intervém. É fundamental que o arquiteto tenha essa consciência e assuma a responsabilidade pelo impacto da sua prática, mas como garantir que o fazemos da maneira certa? Como se cria impacto?

Em Alcântara, outrora o principal polo industrial de Lisboa, dois armazéns serão convertidos num complexo de escritórios de uso misto com várias áreas em open space. Estivemos à conversa com Francisco Ferreira, Head of Sales and Marketing da Prime e com os arquitetos, Maria do Rosário Jacinto e Jorge Ferreira.