Museu Quake

Em termos formais, o conjunto estende-se por dois volumes, separados pelo vazio do logradouro e unidos por um corpo de ligação horizontal.
O principal desafio temático deste museu foi comunicar o Terramoto de 1755 e todo o seu contexto histórico e científico, de uma forma inovadora, com recurso a soluções técnicas contemporâneas (tecnologia 4D imersiva) que atraíssem todos os tipos de visitantes. Outro grande desafio arquitetónico foi o de conseguir as melhores condições para o desenvolvimento do programa expositivo, respeitando a complexidade técnica inerente ao programa. Complementarmente pretendeu-se que o edifício fosse uma referência arquitetónica nesta zona da cidade. Em termos formais, o conjunto estende-se por dois volumes, separados pelo vazio do logradouro e unidos por um corpo de ligação horizontal. O volume sul, constitui-se maioritariamente como a zona social do Quake, o volume norte é inteiramente ocupado pelos conteúdos expositivos. A entrada no Quake faz-se pelo lado poente, vindo da praça do Museu dos Coches até ao átrio de receção. Um espaço de pé direito duplo, e contiguo a um pátio exterior, que pontua e ilumina toda a área de chegada e social (loja e cafetaria, no piso superior).


Localização, Lisboa, Portugal
Cliente, Turcultur
Área, 1.700 m2
Fase, Construído
Ano, 2016 - 2022
Arquitetura, Fragmentos
Especialidades, Projectual
Fiscalização, Ricardina Valente
Construtora, Tecnovia
Luminotecnia, Light Design
Medições, Coopas
Museografia, Joravision
Arquitetura paisagista, Sofia Raimundo
Fotografia, Francisco Nogueira
Para mais detalhes, Pinterest

A materialidade do Quake torna-o um edifício assumidamente “telúrico e pesado”, ligado fisicamente à terra e ao peso da história e das memórias que transporta consigo.



